sábado, 31 de dezembro de 2011

Tops 2011

Mais um final de ano... Como passou rápido, não? Nesse ritmo, vou ficar logo velho! =P A vantagem é que ao me aposentar, terei muito mais tempo de ver filmes, escrever posts pro blog, viajar, etc. XD
Vamos ao que interessa! Consegui melhorar as minhas estatísticas em todos os itens esse ano. Vamos verificar as metas do ano passado (aliás, quem quiser checar os Tops 2010, clique aqui) e decidir as de 2012:
- 30.000 páginas de quadrinhos: 33.168 alcançadas, mantenho as 30.000 como uma meta saudável;
- Breaking Bad e Community: assisti à comédia, mas nada de Breaking Bad ainda, que será meta para 2012. Também acrescento igualar os episódios de One Piece ao Japão (será difícil, estou na casa dos 170 e já são mais de 500);
- 30 livros: li 34! 6 desses foram álbuns de quadrinhos. Em 2012 separarei esses álbuns em outra categoria, então manterei como meta ler 30 livros mesmo, sem contar as graphic novels;
- 120 filmes: cheguei a apenas 108. Ok, fui bem melhor que no ano anterior, mas ainda assim... pffft! Ano que vem eu alcanço 120, sem falta!

Mais sobre as estatísticas:
- Dos 108 filmes, 52 foram no cinema, o que me impressionou! Pagando inteira e tudo! Dei uma boa renda para as distribuidoras, hein? Vi 2 filmes em 3D (pffft), 9 curtas e 7 documentários;
- Entre os livros, li várias obras dos mesmos autores: 2 da Anne Rice, 3 álbuns dos Peanuts, 2 do Douglas Adams, 2 do George R. R. Martin, 2 do Stieg Larsson, 3 da Suzanne Collins e 2 do Thomas C. Foster;
- Conferi 433 episódios de 16 séries distintas, sendo 59 de Community, 35 de Pretty Little Liars e esmagadores 177 de One Piece;
- Li 223 revistas em quadrinhos, sendo 118 mangás e 105 comics americanos, todos divididos em 43 revistas seriadas ou especiais distintas.

Abaixo o gráfico evolutivo dos filmes em geral, filmes no cinema e livros de 2005 a 2011:

Evolução estatística de 2005 a 2011


Enfim, vamos aos aguardados (só se for por mim mesmo =P) tops 2011, com breves comentários e possíveis pequenos spoilers! Cliquem nas imagens para ampliá-las!


TV - Séries (incluindo animações)

Menções Honrosas: Parenthood, Community e Pan Am.
Eu sou apaixonado por séries de relacionamento. Preciso ter uma na carteira de séries a acompanhar. Parenthood está suprindo bem esse espaço, com todas as tramas dos seus inúmeros personagens importantes: Zeek, Camille, Adam, Sarah, Crosby, Julia, Kristina, Joel, Jasmine, Haddie, Max, Amber, Drew, Jabbar, Sydney e agora Nora! Não deixo de me impressionar com a forma como os roteiristas conseguem dar atenção a tanta gente! =P
Community é uma série muito inteligente, embora eu não ache tão engraçada assim. =P Não acho justa a comparação que todos fazem com The Big Bang Theory. Acho TBBT muito mais engraçada, embora sua qualidade venha caindo episódio a episódio. Sheldon é mil vezes mais nerd que Abed. Abed entende de cinema e TV. Sheldon entende de todos os aspectos da cultura nerd! Cinema, TV, quadrinhos, videogame e tecnologia! E ainda é um físico teórico! Porém, não encaro nada disso como um demérito à série Community, que é extremamente inteligente em sua estrutura, na variedade excepcional dos estilos de filmagem de cada episódio, nos personagens caricatos e também nas atuações. E, claro, superior a TBBT atualmente (mas não mais engraçada =P).

Os principais personagens de Community

Não é segredo que eu sou fã da Christina Ricci desde a época em que Gasparzinho e Caçadoras de Aventuras estrearam na TV aberta, provavelmente lá por 97, no máximo 98. Vi 40 filmes (faltando 3 de sua carreira pré-2011) e praticamente todos os episódios de séries estrelados por ela (faltando 1 raríssimo de 1990 de uma série obscura com apenas 6 episódios). Então, quando eu soube que haveria uma nova série e que ela interpretaria uma das protagonistas, fiquei animado! A série começou mediana, mas evoluiu bastante e a direção de arte é espetacular! Toda a recriação dos anos 60 em várias cidades, figurinos, veículos, tudo muito agradável. Infelizmente, a audiência não tem correspondido às expectativas dos produtores e, assim, a série corre sérios riscos de cancelamento.

3. Game of Thrones
HBO é HBO. As séries e filmes produzidos por esse canal americano dificilmente desapontam. A longa (e ainda em andamento) série de livros As Crônicas de Gelo e Fogo é de uma complexidade ímpar e sua narrativa multifacetada dificulta assustadoramente a adaptação para qualquer outra mídia. Adjetivos hiperbólicos à parte, o trabalho da equipe da HBO foi muito bem sucedido. Contando com um elenco homogeneamente competente, inclusive as crianças, o que às vezes é difícil, e uma direção de arte eficaz, a série realiza algumas mudanças em relação ao livro (a primeira temporada adapta o primeiro volume literário, A Guerra dos Tronos), sob orientação (até onde sei) do próprio autor, George R. R. Martin, que ajustou detalhes que preferiria ter escrito de forma distinta, como a idade dos filhos de Eddard Stark (são todos mais velhos na série que nos livros, tornando suas atitudes mais realistas). Corajosa ao seguir os rumos da trama literária (sem exagerar nos spoilers, apenas digo que nenhum personagem é sagrado =P), a série merece essa colocação no meu top pelo conjunto do espetáculo. Roubou a posição de Dexter no ano anterior, série esta que vem decepcionando e por isso sumiu da minha lista.

2. Fringe
Fringe é a melhor série americana da atualidade. Essa afirmação pra mim é indiscutível! Claro que eu não vi Breaking Bad e várias outras que figuram nos tops de final de ano Internet afora, mas acho muito difícil uma dessas séries me conquistar da mesma forma. Já falei da série aqui no blog antes, então apenas direi que a metade restante da terceira temporada, exibida no início do ano, é fenomenal, apoteótica! E a quarta vem sendo excelente. É um seriado que não tem medo de inovar e os roteiristas parecem não se importar com o alto risco de cancelamento devido à baixa audiência. Eles simplesmente vão contando a história como deveria. Fringe estaria em primeiro lugar nessa lista, mas de última hora resolvi inverter com o vencedor, enquanto escrevia o post e percebi que ele era ainda mais surreal. =P

1. One Piece
No boom inicial dos mangás no Brasil, quando a Conrad lançou Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball, mangás como Evangelion, Fushigi Yuugi e One Piece vieram parar nas bancas nacionais. E logo One Piece provou ser o melhor deles. Foram lançadas 70 edições, equivalentes a 35 volumes japoneses. Mas as últimas 4, já lançadas após um hiato, surgiram, se não estou enganado, em 2007, graças à quase falência da editora. A boa notícia é que o mangá voltará às bancas já agora em janeiro, pela Panini, de duas maneiras: do início, de forma mensal; e do ponto onde parou, bimestralmente. Insisto: se nunca leu, experimente comprar umas 5 edições. Se bem que a série só prova ser o que é após uns 10 volumes. Mas enfim, antes dessa boa notícia da Panini, eu me decidi por não esperar mais e comecei a assistir ao anime. Pensei que seria divertido, mas chato por causa dos fillers*. Qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um anime de primeiríssimo nível! Ok, os fillers não são tão bons quanto os demais episódios, mas o trabalho de dublagem faz valer cada minuto de exibição. Os japoneses levam anime tão a sério que a profissão de dublador é respeitadíssima no país, que muito provavelmente seja o líder mundial em qualidade nesse quesito. E se houver uma espécie de Oscar da dublagem, One Piece com certeza merece! Se o mangá já é engraçadíssimo, as vozes que dão vida aos tão carismáticos personagens o tornam ainda mais hilário, se é que isso é possível!
Bom, como algumas pessoas podem não conhecer, farei um breve resumo: One Piece é tudo que Piratas do Caribe gostaria de ser. Ou seja, o melhor material de entretenimento sobre piratas de todos os tempos! Ruffy é um garoto sonhador que almeja encontrar o One Piece, um tesouro deixado escondido por um pirata há cerca de 20 anos, tornando-se assim o Rei dos Piratas. Para lhe ajudar, ele come acidentalmente um fruto do diabo, que lhe transforma em borracha. Daí ele sai pelo mar e acaba recrutando um time (o mangá nacional parou com 7 membros, no Japão já são 9 e ouvi rumores de que haveria um 10º e último a caminho), entre eles a navegadora Nami e o espadachim Zoro (não citarei os demais para não ser spoiler com quem não conhece =P). Nami desenha mapas e sonha em fazer um mapa-mundi. Zoro quer ser o maior espadachim do mundo. E por aí vai, cada personagem tem um sonho próprio a buscar, uma personalidade distinta e um carisma próprio. A longeva série não é apenas cômica, mas também incrivelmente aventuresca e, quando se propõe a esse fim, dramática de fazer lágrimas escorrerem pela face do mais viril dos homens!
Então deixo minha recomendação forte: se gosta de ler, compre o mangá; se prefere assistir, veja o anime.

* Para quem não está acostumado com o mundo das animações japonesas, elas costumam adaptar histórias publicadas antes em mangás. Contudo, os animes de maior audiência acabam exibindo episódios chamados de fillers, ou tapa-buracos, para preencher espaço enquanto mais volumes do mangá são publicados.

Ruffy e Zoro, personagens de One Piece



Quadrinhos

Menções Honrosas: Honey & Clover, Kekkaishi e D.Gray-man.
Honey & Clover teve um volume em 2011, o 10º e último. Mas é mais que suficiente para figurar nessa lista. Que história! Que final! Me emociono só de lembrar.
Kekkaishi é mais um mangá que lida com espíritos esquisitos e os exorcistas que cuidam deles. Ok, a nomenclatura e diferente, mas esse tema é recorrente ao extremo na nona arte japonesa. Enfim, ainda assim ocasionalmente a temática faz surgir histórias bacanas. Kekkaishi é um bom exemplo, contando a história de duas famílias que cuidam há 400 anos de uma área suscetível à aparição de ayakashis, os espíritos normalmente malignos que neste lugar ganham poderes. Yoshimori e Tokine são os atuais herdeiros dessas famílias. Yoshimori é atrapalhado, mas poderoso. Tokine é disciplinada, mas depende mais da inteligência que de força sobrenatural. Como de hábito, as tramas começam mais simples e após nos familiarizarmos com a dinâmica do universo diegético e com os principais personagens, a história fica mais densa.
Um exemplo similar é D.Gray-man, que faz uso da mesma temática, trocando ayakashis por akumas e incluindo vilões mais definidos, ao menos por enquanto. Os personagens são bacanas e a seriedade com que a trama é conduzida me faz parecer que a história vai acabar a qualquer momento, mas isso não é verdade. =P

5. Segundo Advento
Essa saga das revistas dos X-Men me surpreendeu positivamente. Apesar dos vilões fracos (os humanos e andróides anti-mutantes), a forma como a trama foi tecida, com o retorno de Esperança do futuro com seu pai adotivo Cable e as baixas corajosas, impulsionaram a qualidade da história, que foi dividida nas revistas X-Men e X-Men Extra em alguns meses da cronologia. Ainda acredito que Esperança renderá boas histórias no futuro.

Esperança e Cable

4. Fairy Tail
Outra surpresa! Antes de decidir comprar esse mangá, passeei pelo Google e encontrei inúmeros ataques à série e ao autor, acusando-o de imitar descaradamente o estilo de One Piece. A verdade é que o traço é muito similar e o estilo dos personagens também. Claro que não chega aos pés do mangá do autor Eiichiro Oda, mas a história é bacana (os personagens sabem realizar magias e se unem em guildas de magos para executar missões em busca de recompensas) e os personagens divertidos.

3. Quarteto Fantástico
O escritor Jonathan Hickman está fazendo um trabalho lento e criativo como há muito não se via nos quadrinhos da família mais famosa da Marvel. Estou curioso para saber como continuará a trama da Fundação Futuro e das quatro cidades, mas o destaque principal é para Valéria Richards, uma das personagens mais bacanas dos últimos anos (aliás, os personagens menores de idade da Marvel costumam ser ótimos! Nos anos 80 tínhamos os Novos Mutantes, Kitty Pryde e o Quarteto Futuro. Mais recentemente, surgiram Os Fugitivos e Os Jovens Vingadores. E agora meus favoritos são Valéria, Esperança e Layla Miller - que virou adulta, mas não vem ao caso =P). Para quem não sabe, mesmo ainda criança, Valéria já é praticamente tão inteligente quanto seu pai, embora esse fato não seja de conhecimento geral dos outros personagens da Marvel.

Valéria Richards negociando com a pessoa errada

2. Naruto
Após uns 10 volumes de Naruto eu já estava me surpreendendo com o mangá. Confesso que tinha um pouco de preconceito e achava que seria bobo e repetitivo. Talvez o anime seja, mas o mangá amadureceu de tal forma que me pego triste ao acabar uma edição e saber que terei que esperar pela próxima. As edições mais recentes foram dramáticas e começaram, ao que me parece, a definir os rumos para o fim da série, que é o mangá/anime mais bem-sucedido no Brasil atualmente. Me espanta a quantidade de pessoas não-nerds assistindo Naruto. =P Importante ressaltar que no Japão One Piece é muito mais bem-sucedida, caminhando para se tornar o mangá mais vendido da história.

1. X-Factor
A série de Peter David esse ano continuou o ótimo trabalho, com a volta de Maddrox e Layla ao presente, a trama envolvendo o Dr. Destino, a entrada de Longshot e o retorno de Lupina às histórias da agência de detetives para casos envolvendo poderes. =P É a melhor revista da Marvel nos últimos 2 ou 3 anos, decididamente.



Livros

Menções Honrosas: Grande Sertão: Veredas, Scott Pilgrim Contra o Mundo Vol. 3 e Três Sombras.
Muito se falava sobre o livro Grande Sertão: Veredas, do Guimarães Rosa, mas o que me levou a querer finalmente lê-lo foi um comentário do Bráulio Tavares, afirmando que se tratava do Senhor dos Anéis brasileiro. Minha mãe já havia comentado comigo sobre a minissérie da Globo e os personagens Riobaldo e Diadorim, inclusive me dando um spoiler que é a maior revelação do livro. =___= Mas enfim, a narrativa de Grande Sertão passa de forma nada linear pelas memórias de Riobaldo Taturana, um jagunço da área que fica no norte de Minas Gerais e sul da Bahia, e todas as emboscadas e apuros que ele passa em companhia de seus colegas jagunços, entre eles Diadorim, seu maior amigo. A linguagem utilizada é a de Riobaldo, uma vez que a história é narrada por ele, então somos brindados por um vocabulário difícil e engraçado, que nos envolve na narrativa, tornando-nos parte daquele universo tão estranho. Escolhendo cuidadosamente a ordem em que apresenta as cenas, de forma a deixar a mais impactante para o clímax do terceiro ato, Guimarães Rosa nos brinda com uma obra atemporal, que deveria ser lida por todos os amantes da literatura.
No ano anterior, os dois primeiros volumes de Scott Pilgrim estavam aqui, então não poderia ser diferente com Scott Pilgrim Contra o Mundo Vol. 3, que encerra a história de forma um pouco diferente do filme, mas tão interessante quanto. =]
O jornalista e editor Sidney Gusman sempre recomenda HQ's em seu twitter pessoal. Sua justificativa para recomendar Três Sombras chamou a minha atenção e resolvi comprar o álbum, que conta a história de um pai desesperado para salvar a vida de seu filho, uma vez que três sombras aparecem para buscá-lo. A arte e a narrativa são o melhor da obra do francês Cyril Pedrosa, que mereceu esta menção honrosa nos tops de 2011.

5. Para Ler Como Um Escritor
Não sei se todos aqui conhecem meu passado de escritor amador, mas pretendo em 2012 retomar esse lado da minha vida, voltar a escrever. Para isso decidi ler um conjunto de livros técnicos com dicas para a área, dos quais o melhor foi Para Ler Como Um Escritor, da americana Francine Prose. A especialidade dela é analisar cada palavra, partindo de uma afirmação de que todas são escolhidas a dedo pelo escritor. Então a partir de um parágrafo, ela escreve umas 10 páginas de análise daquele excerto de uma obra. Fiquei chocado com essa possibilidade e a forma como ela conduz o fluxo dos capítulos fez o livro voar.

4. Trilogia Millennium
Tive que trapacear esse ano no top de livros. Foram muitos livros bons para elencar apenas 5 aqui. Assim, decidi agrupar as obras relacionadas em uma única posição. =X Não sei se farei isso todos os anos, como não fiz no ano passado, mas dessa vez essas obras são tão homogêneas entre si que fez sentido. Sendo assim, a quarta posição do top é a Trilogia Millennium, do falecido autor sueco Stieg Larsson. Contando a história do jornalista investigativo Mikael Blomkvist e da esquisita jovem Lisbeth Salander, os três livros trazem mistérios aparentemente insolúveis e muita aventura de risco. Devorei-os rapidamente, na angústia para saber o que aconteceria a seguir. Os três livros foram adaptados pelo cinema na Suécia e agora o primeiro deles, Os Homens que não Amavam as Mulheres, está prestes a chegar aos cinemas nas mãos hollywoodianas e competentes de David Fincher.

3. As Crônicas de Gelo e Fogo, partes II e III
No ano anterior, o volume I da grande saga do George R. R. Martin, A Guerra dos Tronos, esteve no top. Esse ano então, A Fúria dos Reis e A Tormenta de Espadas cravam essa terceira posição. A história dos Stark continua e o autor permanece impiedoso com relação a alguns dos principais personagens. A narrativa se torna mais e mais complexa e aos poucos todos os reinos entram na história e na briga pelo trono de Westeros. E percebi que nós leitores estamos presos em uma teia narrativa, que vem sendo trançada cuidadosamente desde o início do primeiro livro. O ritmo da série é todo especial, bem como sua narrativa deliciosamente intercambiando o foco entre os personagens. Em 2012 o quarto volume sai no Brasil e já promete brigar por uma vaga nessa lista.

2. A Hora das Bruxas I e II
Há muitos anos que sou grande admirador das crônicas vampirescas da Anne Rice, tendo lido uns 10 livros da autora americana, mas só em 2011 pude ler o primeiro volume (dividido em dois livros no Brasil) de sua saga das bruxas Mayfair. Eu não esperava muito, mas fui surpreendido por uma intrincada narrativa remetendo à França de séculos atrás e às origens da Ordem Talamasca, que investiga o sobrenatural no universo dos livros da Anne Rice. A obra narra a história da neurocirurgiã Rowan Mayfair e do restaurador Michael Curry, enquanto eles se vêem às voltas com o espírito Lasher. Os vampiros de Anne Rice são pra mim os melhores já criados, gosto muito da mitologia elaborada por ela para a série. A ideia das bruxas manipularem espíritos não é a mais bacana, mas serviu adequadamente para os propósitos da história. É impressionante como cada personagem das obras da autora tem características distintas e uma tridimensionalidade rara para personagens menores. A Rocco relançou finalmente os livros Lasher e Taltos, que continuam A Hora das Bruxas e estão nos meus planos para 2012.

1. Trilogia The Hunger Games
Há alguns anos a Editora Conrad começou a publicar no Brasil o mangá Battle Royale. Não comprei, mas li a sinopse, que era algo similar a: "jovens estudantes são levados a uma ilha onde devem batalhar até a morte, de forma que reste apenas um; e todo o espetáculo é transmitido via televisão para o mundo, como uma espécie de reality show macabro". Passou o tempo e a Mariana Bergo leu os livros da série Jogos Vorazes, da autora Suzanne Collins, e começou a fazer propaganda no Twitter. E a sinopse era similar a de Battle Royale. Ocorre que tantas e tantas pessoas seguiram a propaganda da Mariana e começaram a elogiar a série, que eu decidi que precisava ler também. Comprei o box da trilogia direto na Amazon (mais uma vez sob orientação da Mariana e de sua amiga Cecília, que me informaram que a tradução publicada pela Editora Rocco no Brasil cometia erros grosseiros, alterando em certos casos até mesmo o significado) e devorei os livros The Hunger Games (Jogos Vorazes), Catching Fire (Em Chamas) e Mockingjay (A Esperança, na versão nacional).
A trama acompanha a jovem Katniss Everdeen, uma adolescente que reside num lugar chamado Distrito 12, uma das 12 regiões administrativas submetidas à Capital do lugar conhecido como Panem, uma espécie de Estados Unidos pós-apocalíptico, onde os recursos naturais são escassos e a população dos distritos atua de forma semi-escrava conforme as ordens totalitaristas de um Presidente que está mais para ditador. Todos os anos a Capital sorteia dois adolescentes de cada distrito para participar dos jogos. Os 24 escolhidos, que então são chamados de tributos, são levados para uma arena, onde devem batalhar até a morte. A história se inicia quando a irmã de Katniss é sorteada e a insensata protagonista se voluntaria para participar em seu lugar. O outro tributo do Distrito 12 é Peeta, o filho do padeiro, que vive em melhores condições que a paupérrima família Everdeen.
Não poderei falar muito do que ocorre nos dois livros seguintes sem revelar o final do primeiro volume, mas posso atestar que a qualidade da narrativa é ascendente, concluindo em um clímax capaz de enlouquecer qualquer leitor. Eu mesmo fiquei estupefato e só depois de trocar alguns e-mails com a Mariana e a Cecília reconheci o quão corajosa havia sido a decisão da Suzanne Collins. Essas obras estão em primeiro lugar na minha lista pelas seguintes razões:
1) Narrativa hipnótica: a autora segue o padrão de cliffhanger em cima de cliffhanger, de forma que o leitor fica preso à história, impulsionado pela necessidade de saber o que vai acontecer em seguida;
2) Futuro distópico: sou um grande admirador de ficção científica e, dentro do gênero, uma das minhas linhas narrativas favoritas é a das distopias, como nas obras 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley e Farenheit 451, de Ray Bradbury. O futuro dos livros Jogos Vorazes é mais um em que os cidadãos são submissos ao governo, sem perspectivas de alterar este cenário;
3) Coragem: as decisões da história são extremamente corajosas. Decididamente, não são livros para adolescentes de cabeça fraca. Desde o primeiro volume que o clima já é muito pesado e essa sensação só se intensifica;
4) Voz narrativa: acho que o principal fator de sucesso é a brilhante voz narrativa da Katniss. Ao escolher escrever um livro em primeira pessoa, o autor deliberadamente nos dá apenas o ponto de vista daquele personagem, e acompanhar todos os acontecimentos de dentro da cabeça da Katniss é... espetacular!
Encerrando esse comentário, o primeiro livro está sendo adaptado para o cinema, com a Jennifer Lawrence (X-Men, Inverno da Alma) no papel da Katniss. A divulgação até agora tem sido positiva, aguardemos março para ter certeza!

Cartaz do filme Jogos Vorazes



Filmes - Cinema

Menções Honrosas: Contra O Tempo, Trabalho Interno e Lixo Extraordinário.
Lunar (que infelizmente não assisti ainda), filme de estreia do diretor Duncan Jones, filho do cantor David Bowie, tem sido muito comentado. Contra O Tempo é sua segunda e ótima incursão no cinema. Jake Gyllenhaal interpreta um soldado americano que acorda dentro de um trem no corpo de uma pessoa desconhecida e conversando com uma garota que nunca viu (a bela Michelle Monaghan, que adoro, vale ressaltar =P). E após 8 minutos o trem explode e ele volta a acordar no mesmo instante, como se estivesse preso numa espécie de Feitiço do Tempo. Mais não contarei para evitar os spoilers, mas as revelações e os rumos da trama agradam e a energia sempre competente do irmão da Maggie conferem a sensação de desespero necessária para impactar os espectadores.
Os documentários indicados ao Oscar desse ano foram todos excelentes. O vencedor, Trabalho Interno, conta os bastidores das finanças americanas, revelando os podres relacionados à crise que vem abalando os EUA. A forma como o documentário é conduzido é excepcional e suas revelações impactantes. O filme Margin Call, prestes a ser lançado no Brasil, trata de uma história similar, mas desta vez na forma de ficção, veremos se a qualidade é mantida.
Lixo Extraordinário é outro dos indicados a melhor documentário no último Oscar e conta a história dos catadores de lixo de Gramacho, o lixão do Rio de Janeiro e como a chegada do artista plástico brasileiro Vik Muniz altera as suas vidas. As tristes histórias de vida provocam reflexões e as belíssimas obras de Muniz os marcam para sempre.

10. Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte II
Quase 10 anos após o lançamento de Harry Potter e A Pedra Filosofal, o oitavo e último longa da multibilionária franquia derivada dos livros da J. K. Rowling estreou nas telonas. Apesar da batalha final não provocar a catarse esperada, a emoção de ver a conclusão dessa longa jornada foi indescritível. Fui, como de hábito, à pré-estreia alucinada e acompanhei o fim de uma era. Não preciso falar de sinopse, né?

9. Exit Through the Gift Shop
Banksy é um grafiteiro britânico cujas verdadeiras identidade e aparência são secretas para o mundo. Dotado de um talento ímpar (eu não curto muito o trabalho de grafite, mas esse cara é especial, gostei demais do trabalho dele e assumo até que teria um quadro na minha sala =P), acaba produzindo esse documentário que não é exatamente sobre ele, mas sim sobre um maluco francês radicado nos Estados Unidos chamado Thierry Guetta que começa filmando grafiteiros e acaba se tornando um artista ele próprio. As figuras encontradas por Thierry são fantásticas e a seleção das cenas inclusas no documentário é primorosa.

Uma das polêmicas obras de Banksy

8. 127 Horas
Apesar de sofrer fortes críticas, eu gosto do Danny Boyle. Neste longa ele conta a história de Aron Ralston (James Franco), um alpinista que fica preso em uma rocha numa região desértica do estado de Utah e acaba tendo que lutar pela própria vida. A montagem e a trilha sonora ágeis, bem como a interpretação segura de Franco, garantem o sucesso do longa.

7. Eu sou o Amor
Esta singela obra de arte, estrelada pela rainha da androginia Tilda Swinton, acompanha a vida da esposa do patriarca de uma tradicional família italiana, que tem que lidar com as angústias da alta burguesia e a crise que a meia idade lhe provoca. Contando mais por imagens e expressões que por palavras, esta obra vem para consolidar o talento de Swinton para atuações intimistas.

6. Cisne Negro
O Darren Aronoksky é um grande diretor, embora seu melhor filme, Réquiem para um Sonho, já tenha passado dos 10 anos. Neste seu mais recente trabalho, Cisne Negro, Aronofsky faz uso da excelente fotografia de Matthew Libatique e da trilha sonora de seu colaborador habitual, Clint Mansell, para contar a história de Nina, uma bailarina perfeccionista que tem a chance de representar o papel principal do balé O Lago dos Cisnes, mas não tem a sensualidade e paixão necessárias para viver o Cisne Negro, identificando-se mais com o Branco. O longa conta com uma interpretação finalmente reconhecida da talentosa Natalie Portman, que constrói uma Nina insegura e atormentada, que se perde com a figura enigmática e selvagem da personagem de Mila Kunis. Destaque também para Barbara Hershey, que interpreta a mãe de Nina.

A bailarina Nina

5. Namorados para Sempre
Eu sou um grande admirador do trabalho da Michelle Williams desde os tempos do seriado Dawson's Creek, no qual era era a mais promissora do elenco de jovens protagonistas. E curto também o Ryan Gosling desde Diário de uma Paixão, embora ele costume interpretar papéis bem similares, mas se dá bem em todos. Nesse longa, eles interpretam um casal vivendo um relacionamento em crise e enquanto acompanhamos a tentativa de resolução dos problemas conjugais, a narrativa é entrecortada com cenas do início do relacionamento do casal. Uma bela e trágica história de amor. E com uma péssima tradução de título (o original é Blue Valentine).

4. Bravura Indômita
Os Irmãos Coen constroem um dos melhores faroestes dos últimos anos, bastante original, mas sem deixar de prestar homenagens aos clássicos de John Ford e companhia. Bravura Indômita conta a história da jovem Mattie (a revelação Hailee Steinfeld), que contrata Rooster Cogburn (Jeff Bridges) para caçar o assassino de seu pai, Tom Chaney (Josh Brolin), que também tem sido perseguido pelo Texas Ranger LaBoeuf (Matt Damon). Acompanhamos a interação entre esses tipos estranhos na busca do assassino, com o humor e o esmero habituais dos Coen.

3. Rango
Quem diria que o Gore Verbinski, diretor da trilogia Piratas do Caribe, seria capaz de fazer uma animação tão competente quanto Rango, um dos melhores filmes de 2011? Johnny Depp dá voz ao camaleão de estimação Rango, que acaba se perdendo de sua dona no meio do deserto. O roteiro aproveita o ensejo para fazer um grande faroeste, com Rango como o forasteiro da cidade que precisa ganhar o respeito dos habitantes e enfrentar o grande bandido em um duelo. Apuro técnico e qualidade narrativa são aliados a cenas de ação muito bem construídas e personagens divertidos num espetáculo de primeira!

2. A Árvore da Vida
Em 2011 tivemos dois filmes com imagens absolutamente fantásticas: Melancolia, do Lars Von Trier, e este A Árvore da Vida, do recluso diretor Terrence Malick. Melancolia também é ótimo, mas o longa "estrelado" pelo Brad Pitt é uma obra-prima, um espetáculo visual sem igual. Valeu muito a pena assistir no cinema para aproveitar ao máximo a qualidade absurda das imagens e da trilha sonora. Por acaso tem algumas farpas de história por ali, mas este é um mero detalhe.

1. Super 8
Sei que a esmagadora maioria das pessoas estranhará essa minha decisão, mas a verdade é que eu me apaixonei por Super 8. Gosto muito do trabalho do J. J. Abrams e, apesar de concordar que certas coisas poderiam ser melhores (o que só demonstra o quão fraco esse ano foi para o cinema), a história e o estilo do longa estrelado pelo jovem Joel McHale e pela promissora Elle Fanning (que tem uma voz adorável e é a irmã mais nova e mais alta da Dakota) me agradam em demasia. Aventura, estilo oitentista, romance adolescente... tudo que eu adoro! Podem criticar as falhas do filme, mas o fato de lembrar o Spielberg dos anos 80... o fez conquistar essa primeira colocação.

A Elle Fanning Zumbi (esse não é um spoiler =P)



Filmes - Geral

Menções Honrosas: Rango, Bravura Indômita e Namorados para Sempre.
Sobre Rango, vide acima.
Sobre Bravura Indômita, vide acima.
Sobre Namorados para Sempre, vide acima.

10. Império do Sol
Na minha adolescência, Spielberg conquistou o posto de meu diretor favorito graças à trilogia Indiana Jones, que foram meus filmes prediletos durante muitos anos. Todavia, eu tinha inúmeras brechas na sua filmografia, que procurei sanar este ano. Aliás, o primeiro colocado dessa lista havia sido assistido por todos, menos por mim. Nunca entendi como cresci nos anos 80 sem tê-lo assistido, mas enfim. Então esse Top 10 de melhores inéditos do ano possui nada menos que 7 longas do Steven, um outro clássico que eu nunca havia visto e dois filmes lançados nos cinemas em 2011.
Spielberg tem vários temas recorrentes na sua filmografia: crianças, pais ausentes, extraterrestres, finais felizes, belos planos com o pôr-do-sol e guerras (sobretudo a II Guerra). Império do Sol faz uso da temática de guerra, é estrelado por uma criança (um jovem Christian Bale, sem nenhuma sombra de que seria capaz de fazer a voz do Batman um dia =P) e possui um quadro de pôr-do-sol. =P Fora que, de uma forma ou de outra, o tema pais ausentes também está lá. O jovem Jamie se perde da família durante a invasão japonesa em Shanghai na II Guerra Mundial e tem que aprender a se virar. Não ficarei repetindo nos comentários de todas as belas obras do Spielberg que a direção e as atuações são competentes e etc. O tocante aqui é a forma como a história é contada. Spielberg é mestre em falar de temas pesados fazendo uso de uma atmosfera mais leve. Então mesmo com todos os horrores da guerra e o sofrimento vivenciado pelo protagonista, não há excesso de drama. O foco está no amadurecimento do personagem.

A obra de arte que é o cartaz de Império do Sol

9. Amistad
A comovente história de um grupo de escravos que vão parar nos Estados Unidos em 1839 e são presos como fugitivos. A dificuldade é que nenhum deles fala Inglês nem os americanos encontram intérpretes adequados de seu idioma natal. Felizmente, John Quincy Adams (interpretado por Anthony Hopkins), filho do ex-presidente John Adams, é um grande abolicionista e ganha simpatia pela causa do escravo Cinque (Djimon Hounsou) e seus companheiros. Acompanhamos assim uma série de batalhas em tribunais na luta pela liberdade e pelo direito de voltar ao seu país de origem. Uma obra marcante pela temática e bem-sucedida na resolução de seus problemas.

8. A Árvore da Vida
Vide acima.

7. O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final
Sim, eu nunca havia assistido nenhum dos quatro longas do Terminator, para desgosto do meu amigo Gilvan. Sob forte insistência dele, resolvi então encarar os quatro e gostei bastante, como já esperava que fosse gostar. Achei o quarto mais fraco e o primeiro e o terceiro ótimos, mas o segundo rouba realmente a cena. James Cameron aqui conquista o status de grande diretor de ação e tecnologia. Claro que não pude compartilhar do entusiasmo daqueles que assistiram ao longa nos cinemas e se deslumbraram com os efeitos visuais revolucionários, mas ainda assim reconheço no filme uma obra muito bem orquestrada que une aventura e ação na medida certa, personagens carismáticos e uma história empolgante.

O Terminator e John Connor (Arnold Schwarzenegger e Edward Furlong)

6. Super 8
Vide acima.

5. A Lista de Schindler
O longa que deu a Spielberg seu primeiro Oscar de direção e único de Filme e conta uma história de nazismo e de como um empresário alemão consegue salvar seus empregados judeus fazendo uma lista. A fotografia de Janusz Kaminski (que a partir deste longa se torna um colaborador habitual do diretor) é um espetáculo à parte. Ben Kingsley, mas principalmente Liam Neeson e o sensacional Ralph Fiennes encabeçam as magníficas atuações desta belíssima obra sobre a humanidade.

4. O Resgate do Soldado Ryan
Nunca fui grande admirador de filmes de guerra com armas de fogo, preferindo as batalhas com espadas e etc. Mas de todos que eu conferi, O Resgate do Soldado Ryan é imbatível. Tom Hanks é o Capitão de uma tropa que tem a missão de tirar um soldado chamado Ryan da guerra, uma vez que seus três irmãos haviam morrido em combate e seus pais mereciam ficar com o filho restante. Contando com mais uma fotografia deslumbrante de Kaminski, o filme narra uma história de superação e resistência. Nos faz imaginar que inúmeras histórias assim podem ter ocorrido de verdade, e mesmo que essa realidade tenha sido longe do Brasil, não deixo de me emocionar pensando no que as pessoas passaram (e ainda passam) em guerras mundo afora.

3. Tubarão
Não sei se já tinha visto um longa tão tenso como este. Reza a lenda que Spielberg queria mais cenas mostrando o tubarão, mas o boneco não ficou pronto a tempo e ele teve que ir filmando sem mostrar o animal. Se isso for verdade, foi um dos atrasos mais fortuitos da história do cinema! Eu destruí minhas unhas enquanto Roy Scheider e Richard Dreyfuss espreitavam no mar à caça do peixão. E se ele estivesse se aproximando? E se algo desse errado? Mas que atmosfera! Que atmosfera! Uma aula de suspense que serviu para que Hollywood descobrisse ali um diretor capaz.

2. A Cor Púrpura
A triste história de Celie, uma garota negra crescendo nos Estados Unidos do início do Século XX, que é forçada a se separar de sua querida irmã para casar com um homem bruto. Incesto, violência e preconceito são os principais temas desse longa, que conta com interpretações sensíveis de Whoopi Goldberg, Danny Glover e, quem diria, Oprah Winfrey. Lamentavelmente, este tocante drama foi indicado a 11 Oscars, não tendo vencido nenhum, sendo considerado um dos maiores perdedores da história da premiação.

1. E.T. - O Extraterrestre
Como assim eu nunca havia assistido ET, certo? Pois então, peguei vários trechos dele na TV, mas nunca do início, então acabava não conferindo o restante. É impossível não se comover com a linda história do extraterrestre bonzinho e sua amizade com o garoto Elliott. Eu já conhecia a história, mas não imaginava que seria tão impactante, mesmo seguindo uma estrutura narrativa simples. A verdade é que em vários dos grandes filmes de Spielberg, a narrativa não foi inovadora. A fórmula até costumava ser batida. Seu otimismo e espírito de aventura talvez sejam os principais responsáveis pelas grandes obras. Claro que sou suspeito para falar, pois até de Hook e Guerra dos Mundos (dois de seus longas mais criticados) eu sou fã. Só não dá pra defender Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal...

Eu poderia escolher outra imagem para encerrar este post?

6 comentários:

Ânderson Luiz disse...

Meu menino está crescendo, já viu Tubarão. Tô emocionado. Meu trabalho está quase feito. Mas Super 8? Sério?

Gilvan disse...

Por enquanto li apenas a parte dos filmes, comento sobre o resto do post depois, ok?

Bem, sei que seria difícil superar Spielberg no seu gosto pessoal, mas... como assim Terminator ficar atrás deste filme do J.J. Abrams?! Largue essa cachaça, isso não lhe faz bem. =P Com exceção deste grave tropeço de sua parte, a lista tá bacana. Não que eu concorde com as posições em que estão dispostos os filmes (E.T. nunca seria 1o colocado numa listagem minha de filmes do Spielberg), mas como a seleção é sua, tá valendo.

Sobre o Top Cinema... ainda não vi Namorados para Sempre, Eu Sou o Amor e Exit Through the Gift Shop. Gostei da escolha de vários filmes, agora Super 8 como melhor do ano, sinceramente eu ainda estou tentando entender. Certo, você deixou bem claro seu motivos, mas... bem, cada qual com suas escolhas, né? Feliz 2012 e ótimos filmes.

Elvis "Wolvie" disse...

Respondendo aos dois comentários de uma vez: eu já sabia que Super 8 causaria espanto. =P

Amanda disse...

Você SEM-PRE impressiona com seus números! Me dá até vontade de registrar meus livros e filmes (quadrinhos eu não costumo ler) só para poder comparar com os seus tops de 2012.

Seu post é mais que um registro: é um excelente guia para quem está buscando dicas de entretenimento.

Amanda disse...

Pequenos comentários sobre alguns trechos:

- Não me espantou vc ter escolhido Super 8. Me espantou ver Rango em terceiro. É mesmo tão bom assim? Ainda não vi Melancolia, mas todos falaram tão bem que achei que estaria entre os dez mais.
- Vi A Cor Púrpura quando era pequena e estou louca pra ver novamente.
- Fiquei com vontade de conhecer One Piece.
- Que legal que você pensa em voltar a escrever!
- E.T. foi o primeiro filme que vi no cinema (eu tinha 3). Minha mãe tinha medo que eu chorasse, mas ela conta que eu fiquei "apaixonada" pelo alienígena. Ops, já contei isso várias vezes, não foi? =P

Elvis "Wolvie" disse...

Amanda:
- Rango é um filmaço! Um dos melhores faroestes dos últimos tempos!
- Melancolia é lindo e poderia ter entrado nessa lista sim. Ficou de fora por pouco.
- One Piece é, na minha opinião, melhor do que qualquer anime shounen jamais foi. Incluindo Yu Yu. =P Mas você, como fã de Yu Yu, poderá discordar, hehehe.
- Não lembro de você ter contado de ser apaixonada pelo ET! XD